Com meia casa de assistência de um público um pouco amorfo realizou-se este Sábado em Évora a III Festa do Forcado, que era constituída pela tarde com um concurso de cernelhas e pela noite com uma corrida de toiros.
Do cartel constavam os cavaleiros António Telles, que no seu primeiro compromisso mais a sério desta nova temporada, demonstrou continuar com a mesma moral, sabedoria e querer com que acabou a temporada transacta, dando duas lides de maestro aos seus dois oponenetes, om, sortes frontais e cravagens ao estribo. Ficou-nos na retina o novo cavalo com que António Telles saiu para o seu segundo toiro de nome “Xairel” com ferro Manuel Jorge Oliveira.
Vito Ribeiro no ano em que comemora dez anos de alternativa veio a Évora dizer presente e que podem contar com ele para a guerra tendo deixado bons ferros na sua primeira lide, baixando um pouco a fascia no seu segundo.
Salgueiro da Costa, teve em noite não “acontece a todos”, estando um pouco desacertado nos momentos da cravagem, mas nunca deitando a toalha ao chão, esforçou-se até ao fim, chegando às bancadas rematando as sortes com exuberância.
Para terminar a noite veio a Évora o amador Mateus Prieto cheio de ganas de triunfar, mas andou desacertado durante toda a lida, tendo que recorrer aos violinos para deixar a cravagem da ordem, outras oportunidades surgirão.
No que aos moços das jaquetas diz respeito pegaram o grupo da Tertúlia Tauromáquica Terceirence foram solistas Marco Sousa, Álvaro Dentinho e José Vicente.
Pelos de Alter do Chão que ganharam à tarde o concurso de cernelhas pegaram Pedro Saldanha, Sílvio André e José Saramago.
Lidou-se um curro da ganadaria de Pégoras que deu jogo desigual, destacando-se o primeiro e terceiro da noite, tendo o quarto da ordem o mais manso da noite.
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