Finalmente a chuva deu tréguas e não se fez notar esta tarde em Olivenza, naquela que foi a sua terceira e última corrida de toiros desta feira.
Cartel composto pelo Extremeño Antonio Ferrera, El Juli também ele filho adoptivo daquela região e José Maria Manzanares. Tourearam-se reses de Garcigrande.
António Ferrera voltou a Olivenza após vários anos de ausência, tendo estado durante toda a tarde muito a gosto com o lote que lhe tocou em sorte fazendo disfrutar os seus seguidores com a sua tauromaquia.
Esteve poderoso e variado nos três tércios nos seus dois touros, destacando-se a faena do seu segundo, um touro de nome Mosquetero marcado com o número 23 e pesando 495 quilos que Ferrera indultou. Orelha e duas orelhas e rabo simbólicas.
El Juli, “o menino feito Maestro” continua na senda dos triunfos, entregando-se de corpo e alma dando uma lição magistral a um lote de touros nada fácil. Não tivesse dado má utilização à espada e teria cortado mais troféus – Orelha e Orelha.
Jose Maria Mazanares também não se quis ficar atrás dos seus companheiros e apostou forte toureando os seus dois touros com muletazos templados que pareciam infindáveis. No seu segundo “Manza” foi volteado, após ter arriscado uma barbaridade, na hora de matar optou pela sorte suprema a receber, coisa rara nos dias de hoje. – Orelha e Orelha
Destaque ainda para os bandarilheiros Curro Javier, Juan Jose Trujillo e Luis Blázquez que foram obrigados a desmonterarem-se após bom labor
com as bandarilhas.
