“A estupidez é a qualidade ou condição de ser estúpido, ou a falta de inteligência, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto. Esta qualidade pode ser atribuída às ações do indivíduo, palavras ou crenças.” in Wikipedia.
Talvez seja das palavras que ache mais ofensivas, ser-se estúpido é o fim da linha.
Já uma vez mencionei uma frase do grande e mui sábio Arturo Perez Reverte “Vivemos o tempo mais estranho da Humanidade. Nunca o ser humano foi tão estúpido como agora”.
Vejamos alguns factos:
• Galinhas separadas dos galos por conta de violações:
– É muito parvo, pois que ninguém pergunta ás galinhas o que querem…
• Serviço Nacional de Saúde para animais, quando o mesmo para os ditos humanos está um mimo!
– Não é parvo, é para lá de parvo e ordinário!
• Reconciliação de reclusos com famílias das vítimas, ou afinal não:
– Isto então, é estúpido!
• Acabar com apoios á produção de carne e leite?
– Mas isto é estupidez completa!
• Acabar com consumo de carne de vaca por conta de pegadas carbónicas, hum?
– Não consigo classificar este tipo de estupidez, é já muito á
frente para a minha cabecinha…
E como adoro matemática, estupidez a multiplicar por estupidez sem fim = estupidez n (estupidez elevada a n), penso que será fácil entender que tanta estupidez junta, já não é estupidez ao quadrado, nem ao cubo, ultrapassa todas as potências sequer conhecidas.
Eu própria já estou cansada de falar em política, mas os disparates e violações das nossas liberdades não cessam, continuo! Não sei mais que ninguém, e serei chata e cansativa e azeda e ácida, o que quiserem, mas antes chata que carneiro mal morto!
Não, não quero saber do discurso-para-lá-de-batido-e-super-enfadonho “votar para quê”? Se são eles, os políticos que decidem o que nos interessa…
Há uns tempos atrás alguém acreditaria que estaríamos a discutir copos menstruais em plena Assembleia, a ver discussões em redes sociais sobre o fim da pesca porque é um assassinato, a discutir supostos géneros infantis, a ter que aceitar as suas ditaduras dissimuladas e encapotadas como verdade absoluta, disfarçadas de bem supremo para a Humanidade? Ah, e o que gostam de falar em tolerância e diversidade… falsos!
Uma “tropa” de ignorantes que se acha parte de um colectivo com superioridade moral, perigosa, mal- criada e que dá lições de ética e ecologia e não hesita em insultar e chamar assassino a qualquer um. Como se os seus telemóveis, sofás, fins-de-semana em pleno campo bucólico com todas as comodidades, e bichinhos esteticamente agradáveis á vista e convenientemente alimentados com proteína de soja, lhes desse autoridade para tal.
Façamos o seguinte exercício, relembrar detalhes como praças encerradas, placas de sinalização retiradas, propostas em Assembleia, etc.. Vá lá pessoas, já todos percebemos qual o fim de tudo isto, e está aí mesmo á vista de todos, uma insana hecatombe!
Os Deuses devem estar muito aborrecidos connosco para nos fazerem passar por tempos tão idiotas.
Que diabo, se as outras criaturas elegem mais deputados ou se coligam, não vos parece razão mais que suficiente para estarmos completamente em pânico? E “absoluta” nunca é uma palavra simpática, a não ser no contexto de verdade absoluta do amor que temos por esta nossa Arte!
Sem escrúpulos ou dignidade, valem-se da nossa boa educação, princípios, cordialidade, a roçar alguma aristocracia. Nenhum de nós se identifica com qualquer tipo de movimento contestatário, ”não vale a pena” ou “vamos dar-lhes ainda mais força”, tenho as minhas dúvidas… por vezes é necessário e garanto que não nos cai bocado nenhum! Se acho que estamos protegidos por quem de direito? Sinceramente, nem sei..
E deixando ideologias de fora, pouco me importam as vossas, já que não tenho nenhuma muito vincada caso contrário já estaria em plena campanha eleitoral, todos temos uma, e comum!
A Ideologia que nos une a todos, a Tauromaquia! E por este andar, a caça, a pesca, a indústria agro- pecuária etc., tudo estará em risco também.
Cambada de auto- proclamados alternativos… Alternativo a quê? Ser alternativo é comer o que eu quiser e gostar do que eu quiser!
Aiiiiiiiiiiii a mentalidade Portuguesa… o sentimento de culpa, o medo, a vergonha… credo! Acordem!
O medo de dar a cara, podia agora enumerar famosos, empresas, um sem fim que prefere não dar a cara por medo, medo que carreira seja prejudicada, medo que negócio seja afectado. E é deste medo, que outros se alimentam e crescem, aproveitam os espacinhos vagos que vamos deixando.
Enquanto em França se vê uma Festa sã, uma juventude altamente conhecedora e mais preocupada em ver e absorver tudo do que em beber copos (e eu também os bebo!); em Espanha, um Padre, o Padre David Benavente faz missas taurinas abençoando novilheiros para que sintam protegidos no seu início de carreira, mais, existe o ensino de todo o ritual dos encierros aos meninos das creches, e por cá?
O medo é coisa que o português já devia ter mandado para um lado que todos cá sabemos. Em termos morais, o medo evita que façamos tudo o que nos passa pela cabeça e, em última análise, assegura que continuemos boas pessoas, se formos mesmo boas pessoas, e não apenas a bem do nosso amado umbigo.
Por outro lado garante, amizades interesseiras, trabalhos mais-ou-menos e faz-nos arrastar coisas que não somos nem queremos, amores que não nos alimentam mais, remorsos do que poderíamos ter sido ou vivido.
Nós somos o que fizeram de nós, mas somos essencialmente o que fizemos do que fizeram de nós. Deixámo-los crescer, a facção anti- tudo, não estivemos bem, claro que não, mas não adianta continuarmos esta cobardia.
Por cada corrida que termina, acaba-se a tinta de um poeta, para reflectir…
A culpa é um peso que não nos deixa viver, construir, evoluir, voar. O medo, como todos sabemos, é o único contrário do amor. E este bandido, e isto é mesmo verdade, este bandido do amor é o único capaz de pôr ordem nisto tudo.
Vamos lá puxar do nosso amor comum, enquanto “torcemos” para que os nossos Grandes recuperem de vez (Fernando Clemente e Dr. Joaquim Grave), e toca a sacudir a água do capote de vez e não deixar cair a Tauromaquia!
Lembram-se dos princípios desta na crónica anterior, aqueles indiscutíveis até para os mais tortos, honestidade e verdade? É disto que se trata, e agora! Da nossa verdade e da honestidade connosco próprios!
Sabemos que não gostamos das palavras Nepotismo, Animalismo, Ditadura, Proibição… e então?
Pelo amor á nossa Tauromaquia, por favor… votem, e nem precisam saber bem onde pôr a cruz, desde que saibam onde não a colocar! E ainda nos sobra tempo para ir homenagear o Grande Maestro José Júlio a Vila Franca…
Estúpidos são os outros!
Ester Tereno