Ver a juventude que estabelece o futuro da tauromaquia évuma obrigação do aficionado, por um lado pelo incentivo e, por outro lado, pela pedagogia.
Na Azambuja um conjunto de três novilhada precedem a corrida mista de domingo dia 30 de Maio. No sábado a novilhada tem a particularidade de ser um cartel composto pelos triunfadores das anteriores etapas.
A última etapa sagrou triunfadores Diogo Oliveira, a cavalo, e Duarte Silva, a pé. Mas houve uma surpresa é uma sorte extremamente bem desenhada levou a amazona Mariana da Avó também para a final, apesar de ter sido esta a sua primeira apresentação pública.
Os ganaderos que honraram a praça Ortigão Costa com os seus produtos cedidos aos jovens foram Veiga Teixeira e António Raul Brito Paes, nas lides equestres, e Fernando de Castro e Varela Crujo para os aspirantes a espadas. Ambos últimos tiveram voltas merecidas à arena.
Sérgio Nunes foi o novilheiro que primeiro esteve em praça, com o Castro bem apresentado, tendo mantendo um ritmo acelerado na lide de flanela, mas com o capote mostrou muita valentia, cingindo chicuelinas bonitas depois de receber de joelhos nas tábuas o seu eral.
Contudo, não houve dúvida que Duarte Silva esteve num nível muito elevado, realizando uma sorte gaiola impressionante, manteve presença nas bandarilhas e mostrou-se ponderado e toureiro não muleta.
As pegas do grupo da Azambuja ficaram a cargo de João Matarraque, que pegou sem ajudas ao primeiro intento o novilho lidado por Diogo, um ginete bem montado e com vontade de tourear.
A segunda pega, também executada à primeira tentativa, foi muito bem dada por Daniel Leiria.
Sílvia Del Quema